ANTAQ lança estudo sobre as bacias hidrográficas

Foto Divulgação ANTAQ - Pedro Brito (E): o PNIH é uma ferramenta fundamental para a logística nacional

Foto Divulgação ANTAQ – Pedro Brito (E): o PNIH é uma ferramenta fundamental para a logística nacional

A ANTAQ lançou, nesta terça-feira (19), o Plano Nacional de Integração Hidroviária (PNIH), na sede da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em Brasília. Especialistas da Agência e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolveram estudos e análises de seis bacias hidrográficas brasileiras: Paraguai, Amazônica, Sul, Paraná-Tietê, São Francisco e Tocantins-Araguaia. Entre as informações do plano estão localização, área de influência, produtos relevantes, projeção dos fluxos de comercialização, projeção dos fluxos de transporte e demanda de cada bacia.

O diretor-geral da ANTAQ, Pedro Brito, ressaltou que o estudo contribuirá, de forma decisiva, para a logística nacional. Além disso, afirmou que o PNIH é uma ferramenta fundamental para os empresários que precisam de informações sobre a navegação interior nacional.

“O setor hidroviário não pode prescindir da iniciativa privada. São os empresários que movimentarão seus produtos. Com uma logística eficiente, nossas mercadorias terão um menor custo e uma alta competitividade”, afirmou Brito.

O vice-presidente da CNT, Meton Soares, também elogiou o PNIH. Disse que com “mais vontade o Brasil poderá ter 42 mil quilômetros de vias economicamente navegadas. O modal hidroviário é mais eficaz e mais eficiente do que outros modais. Precisamos seguir o exemplo de outros países.”

O secretário executivo da Secretaria de Portos (SEP), Mário Lima, afirmou que o transporte hidroviário tem muito a crescer. Ele disse, ainda, que o PNIH é um instrumento para atrair investimentos privados que desenvolverão as hidrovias.

Compuseram a mesa de abertura também os diretores interinos da ANTAQ, Fernando Fonseca e Mário Povia, o secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, entre outras autoridades.

Serviço

A base de dados geográficos e os relatórios executivos do PNIH já estão disponíveis no site http://www.antaq.gov.br. Em breve, outras notícias sobre o estudo.

Fonte: Site ANTAQ

Pecém: Ibama faz mais exigências

Foto Portal Naval - http://polonaval.com.br

Foto Portal Naval – http://polonaval.com.br

Já se passam 14 meses desde que a segunda ampliação do Terminal Portuário do Pecém foi licitada e, até agora, as empresas contratadas ainda esperam a liberação do Ibama para poderem iniciar os trabalhos. O órgão havia dado o prazo até o fim de janeiro passado para terminar a análise do estudo ambiental das obras. No entanto, ontem, a assessoria de imprensa do Ibama informou que o prazo foi estendido e a expectativa, agora, é que a análise dos documentos da obra seja concluída no fim deste mês.

O Ibama também emitiu ontem dois documentos com orientações técnicas para serem adotadas na ampliação do Porto do Pecém. As orientações fazem parte do processo de licenciamento ambiental e solicitam ao empreendedor da obra, a Secretaria de Infraestrutura do Ceará, a elaboração de novos estudos e documentos. Entre eles, o Programa de Educação Ambiental (PEA), que deverá apresentar o processo educativo para a mitigação dos impactos sobre o meio socioeconômico e direcionado aos grupos sociais da área de influência da obra.As orientações do Ibama destacam que o PEA “deverá ser elaborado a partir de um diagnóstico socioambiental com o objetivo de definir projetos que considerem as especificidades locais e os impactos gerados pela atividade em licenciamento sobre os diferentes grupos sociais afetados nas áreas de influência.

Este diagnóstico deverá fundamentar-se em metodologias participativas, constituindo-se em etapa inicial do PEA; sendo elaborado e executados por profissionais habilitados e experientes com o uso de tais ferramentas e com o trabalho com comunidades vulneráveis”.O órgão ressalta ainda que “o PEA deverá ser formulado e executado de modo a buscar sinergia com políticas públicas e instrumentos de gestão em implementação na área de influência do empreendimento”.

TrabalhadoresAlém do PEA, o Ibama exige a elaboração do Programa de Educação Ambiental dos Trabalhadores (PEAT), este direcionado aos trabalhadores, diretos e terceirizados, envolvidos tanto na instalação e quanto na operação do empreendimento.O órgão destaca ainda que o PEA e o PEAT devem prever “um processo de avaliação permanente e continuada, com base em um sistema de monitoramento com metas e indicadores de processos e resultados, sob acompanhamento e avaliação deste Instituto. A avaliação permitirá as adequações necessárias à otimização do trabalho e ao alcance dos objetivos propostos”, diz um dos documentos emitidos ontem pelo Ibama”.

ComunicaçãoO outro documento emitido ontem pelo Ibama para as obras do Pecém diz respeito às orientações que o empreendedor deve adotar durante elaboração e análise dos Programas de Comunicação Social. Segundo o Ibama, o objetivo do Programa de Comunicação Social é “informar a população da área de influência do empreendimento sobre os impactos ambientais e repercussões no cotidiano da sociedade local durante as diferentes etapas do processo de licenciamento ambiental, do cumprimento das condicionantes das licenças, da execução e acompanhamento dos programas ambientais, do andamento das obras e demais assuntos de interesse público”. Fonte: Diário do Nordeste

Fonte: Revista Portos e Navios

Marinha do Brasil apoiará Guarda Costeira da Guiana

FONTE/FOTOS: GDF (tradução e adaptação do Poder Naval a partir do original em inglês)

FONTE/FOTOS: GDF (tradução e adaptação do Poder Naval a partir do original em inglês)

O chefe do Estado-Maior da Guiana “comodoro” Gary Best, juntamente com altos oficiais guianenses reuniram-se com uma delegação da Marinha do Brasil comandada pelo comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Ademir Sobrinho, nos dias 4 e 5 de fevereiro. As duas delegações envolveram-se em cordiais discussões e os integrantes da delegação brasileira visitaram a Base de Ayanganna, onde receberam informações sobre a “Guyana Defence Force”. Posteriormente eles visitaram navios da Guarda Costeira em Ruimveldt.
O “comodoro” Best e o almirante Sobrinho firmaram um acordo onde a Marinha do Brasil fornecerá assistência técnica, operacional e administrativa para a Guarda Costeira da Guiana, em especial para o seu capitânia, o GDFS Essequibo. O acordo está pronto para ser implementado, assim que for submetido à aprovação da Junta de Defesa local.

NOTA DO EDITOR: o GDFS Essequibo era originalmente um varredor da classe britânica River, convertido em navio-patrulha e semelhante aos navios da classe Bracuí da Marinha do Brasil. O GDFS Essequibo foi incorporado em 1985 e o Brasil, em outras oportunidades, prestou apoio técnico para reparos no navio.

Fonte: Noticiário Internacional, por Guilherme Poggio via Portal Naval

Segunda carregadeira de navios do Superporto Sudeste chega ao Rio de Janeiro

A MMX, mineradora do grupo EBX, recebeu, a segunda carregadeira de navios do Superporto Sudeste. Fabricados na China, os dois equipamentos viajaram 20 mil quilômetros de Xangai até o Brasil e já foram descarregados no terminal portuário.

Com capacidade para movimentar até 12 mil toneladas de minério de ferro por hora cada, as máquinas são as de maior porte da categoria no Brasil. Cada carregadeira mede cerca de 50 metros de altura e pesa quase duas mil toneladas. A MMX investiu mais de R$ 40 milhões na compra dessas máquinas.

Após o desembarque da segunda máquina, serão iniciadas as conexões mecânica e elétrica. Os equipamentos, que vieram montados da China, são instalados sobre trilhos no píer do Superporto Sudeste e cada um deles poderá se deslocar numa distância de até 590 metros, o que permite operar nos dois berços. O minério de ferro que será embarcado no Superporto Sudeste chegará até as carregadeiras de navios por meio de um sistema de correias transportadoras, que também já estão em fase de montagem.

Fonte: Guia Marítimo

Espanhola Abertis estuda vender divisão de aeroportos

Foto Portal CW (http://portalcw.com)

Foto Portal CW (http://portalcw.com)

MADRI – A companhia espanhola de infraestrutura Abertis está estudando a possibilidade de vender a divisão de aeroportos como parte de sua estratégia de diversificação, afirmou o diretor-executivo, Francisco Reynes, nesta terça-feira.A Abertis, que também controla concessionárias rodoviárias, como a Arteris — antiga OHL Brasil —, e companhias de telecomunicação, contratou Citigroup e AZ Capital para estudar opções para o negócio, que analistas avaliam em cerca de 900 milhões de euros (US$ 1,2 bilhão).“Estamos abertos para qualquer opção”, afirmou Reynes em entrevista à Reuters.

Ele acrescentou que a companhia continuará a estudar oportunidades de crescimento no México e Estados Unidos sem decidir sobre outros investimentos na Espanha.A companhia teve alta de 0,2% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês) no fechado do ano, para € 2,446 bilhões (US$ 3,28 bilhões), com crescimento do tráfego na América Latina compensando quedas na Espanha e França.A companhia comprou no ano passado concessões rodoviárias no Brasil e Chile da espanhola OHL.

A Abertis prevê um Ebitda de € 3,1 bilhões em 2013 e vendas de € 5,1 bilhões, ante € 4 bilhões em 2012.O lucro líquido deste ano deve ser de quase € 600 milhões, ante € 613 milhões no ano passado, e dívida líquida de € 14,3 bilhões, levemente acima dos € 14,1 bilhões do ano passado.Na segunda-feira, o presidente da Bolívia, Evo Morales, promulgou um decreto de expropriação das ações que as empresas espanholas Abertis e Aena possuíam na companhia de Serviços de Aeroportos da Bolívia SA (Sabsa), encarregada da administração dos aeroportos internacionais de Santa Cruz, La Paz e Cochabamba.

Fonte: O Globo.com

 

Brasil, Índia e África do Sul firmam parceria agrícola

Foto: Divulgação Revista Exame / REUTERS/ Paulo Whitaker

Foto: Divulgação Revista Exame / REUTERS/ Paulo Whitaker

Brasília – O governo federal promulgou hoje (19) memorando de entendimento sobre cooperação em agricultura entre o Brasil, a Índia e a África do Sul. Segundo decreto publicado no Diário Oficial da União, o objetivo é fortalecer as parcerias agrícolas entre os três países.

As áreas de cooperação previstas no memorando são pesquisa e capacitação técnica; comércio agrícola, incluindo temas sanitários; desenvolvimento rural e mitigação da pobreza, entre outras. Será criado um grupo de trabalho com representantes de cada país, que deverá se reunir anualmente.

O memorando entrará em vigor quando cada uma das partes tiver notificado as demais do cumprimento dos procedimentos necessários para a implementação do acordo.

Fonte: Por Gabriel Palma (Agência Brasil) via Revista EXAME

Portonave movimentou em 2012 mais de 620 mil TEUs

A Portonave movimentou em 2012 mais de 620 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e cresceu 13,7% em relação ao ano de 2011. Em cinco anos de operação, a empresa já ultrapassou a marca de 2,4 milhões de TEUs. Os resultados positivos são reflexos da atracação de navios maiores e com mais capacidade de carga, conquista de novas linhas e da eficiência das operações feitas no Terminal.

No ano em que festejou o seu quinto aniversário, a Portonave movimentou 620.026 TEUs, contra 545.158 TEUs de 2011 – um crescimento de 13,7%. Neste mesmo período, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – soma de todos os bens e riquezas produzidos no país – aumentou cerca de 1%. O município de Navegantes também se beneficiou com o crescimento da Portonave, arrecadando mais de R$ 6 milhões em Imposto Sobre Serviço (ISS).

Destaque em 2012 para a movimentação de carga reefer (contêineres de carga refrigerada), que aumentou 24,5% no Terminal. As exportações também tiveram resultado positivo, crescendo 19,5% no período. O principal produto exportado foi carne congelada, seguido por madeira e tabaco. O melhor mês de operação (exportação e importação) foi setembro, com movimentação recorde de 60.606 TEUs. O plástico foi a mercadoria mais importada em 2012, embora as importações tenham registrado queda de 3%.

Para o diretor-superintendente operacional, Renê Duarte, os resultados crescentes indicam a consolidação do Terminal Portuário. “Em apenas cinco anos, conquistamos a posição de líder em movimentação de contêineres do estado de Santa Catarina”, destaca Duarte.

A infraestrutura consolidada do Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açú e a eficiência das empresas, dos órgãos e autoridades que atuam na região também são fatores decisivos para o bom desempenho.  Além disso, a parceira com clientes e o trabalho em equipe é o segredo para o bom desempenho na visão do diretor-superintendente administrativo, Osmari de Castilho Ribas. “Sem a dedicação dos nossos colaboradores não teríamos atingido este resultado. Esta é uma conquista de todos nós”, enfatiza Castilho. A Portonave emprega mais de 860 colaboradores diretos.

 Manobras com grandes navios são realizadas desde outubro

Em 2012 a Portonave aumentou a movimentação de contêineres e reduziu o número de escalas de navios. No primeiro semestre foram 51 embarcações atracadas em média por mês. Já nos últimos seis meses este número baixou para 47. Isto é resultado da atracação de navios com mais de 300 metros no Terminal.

Os testes para giro e atracação de embarcações maiores iniciaram no dia 4 de outubro, com o navio MSC Luisa. Desde então, navios com cerca de 304 metros escalam regularmente na Portonave. Já foram realizadas cerca de 20 escalas com embarcações de grande porte.

As manobras experimentais estão sendo realizadas para comprovar a viabilidade técnica de operação de navios deste porte na atual bacia de evolução do Complexo Portuário e resultam do trabalho em conjunto das autoridades Portuária e Marítima, Praticagem de Itajaí e Navegantes e dos terminais portuários.

Fonte: Web Site Portonave

Uma abordagem histórica do Porto do Rio Grande pela Chevrolet Flexpedition Portos Abertos

img-lg-flex-peditionEm uma dessas indas e vindas, acabei lendo um artigo do site GM – Chevrolet Flexpedition Portos Abertos (Max Press Net) que faz uma abordagem histórica do Porto do Rio Grande interessante. Abaixo, transcrevo essa matéria publicada em 09/06/2008 bem como seus devidos links de acesso.

Boa Leitura!

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Rio Grande foi fundada para defender o Sul do Brasil do ataque de espanhóis

Porto do Rio Grande cresce em movimentação de cargas e transforma a vida pacata da cidade

Para se defender dos ataques dos espanhóis, em 1737, a coroa portuguesa enviou o brigadeiro José da Silva Paes para o Sul do Brasil. Ele construiu, então, 15 fortificações, do Rio Grande até o Chuí. Em vão. Mesmo assim, essa região ficou sob domínio espanhol por 13 anos, de 1763 a 1776.

Mas, a chegada de Silva Paes serviu, principalmente, para criar o povoado de Rio Grande, a primeira cidade com colonização portuguesa do Rio Grande do Sul. Ela abriga hoje o terceiro porto em movimentação de contêneirs do Brasil e por onde a Chevrolet Flexpedition Portos Abertos iniciou a segunda etapa pela história dos portos brasileiros.

Os jornalistas expedicionários da Flexpedition visitaram o porto do Rio Grande, na última sexta-feira (06/06/2008), e puderam conhecer a operação realizada pela General Motors do Brasil, que importou, em 2007, 66 mil veículos Classic e Tracker da Argentina. Esse volume representa 90% da movimentação total de veículos desse porto.

Além de veículos, pelo porto do Rio Grande passaram, em 2007, 26,7 milhões de toneladas de grãos e 609 mil TEUs, o que o classifica como terceiro porto brasileiro em movimentação de contêiners. O primeiro é o Porto de Santos (SP) e o segundo, o de Itajaí (SC). Segundo Newton Quintas, assessor da superintendência do porto, administrado pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul, serão investidos R$ 3 bilhões, nos próximos cinco anos, para dobrar a movimentação de cargas até 2117. Desse valor, 70% virão da iniciativa privada, 20% do governo federal e 10% do estadual.

Isso exigirá dragagem para aumentar a profundidade do canal do Porto Novo de 10 m para 14 metros, prolongamento do moles de 4 quilômetros em mais 700 metros e aprofundamento do calado nesse local, de 14 para 18 metros.

Entre as inovações de Rio Grande, está sendo construída no porto a plataforma P-53 da Petrobrás, que deverá entrar em operação no Campo de Marlim Leste, no Rio de Janeiro, em outubro deste ano, e a construção de um dique seco, que será utilizado pela Petrobrás para montagem completa de plataformas marítimas.

Existe ainda um projeto de construção de um túnel seco de aproximadamente 600 metros de comprimento, a 22 metros abaixo da Lagoa dos Patos, ligando Rio Grande a São José do Norte. Atualmente, o acesso a São José do Norte só é feito por barco ou pela perigosíssima Estrada do Inferno.

Tudo isso tem mexido muito com a vida antes pacata da cidade e levado para a porto, profissionais de outras regiões do país. Resultado é que ficou difícil conseguir vaga nos poucos hotéis locais; não existem casas para alugar e o número de pousadas e de repúblicas cresceu vertiginosamente. A companhia NHT realiza três vôos diurnos para Rio Grande, todos sempre lotados.

Porto novo, porto velho

As primeiras construções do porto de Rio Grande datam de 1869. A inauguração do porto deu-se em 11 de outubro de 1872, mas esse porto é conhecido hoje como Porto Velho, e apresenta pequena movimentação.

Em 1910, começa a implantação do Porto Novo que entra em operação no dia 15 de novembro de 1915, com os primeiros 500 metros de cais. A partir de 1919, através de um decreto, o governo do estado do Rio Grande do Sul fica responsável por concluir as obras iniciadas em ambos os portos e administrá-lo.

No início, o lugar era conhecido como Rio Grande de São Pedro ou São Pedro do Rio Grande, onde o brigadeiro José da Silva Paes construiu, entre outros fortes, a fortificação de madeira denominada de Forte Jesus Maria José. Como não havia pedras em Rio Grande, os fortes foram feitos de madeira e areia e não resistiram ao tempo. Hoje, não existem resquícios dessas construções.

A denominação “Rio Grande” vem do fato de, dois séculos atrás, os navegantes que se dirigiam à Colônia do Sacramento entenderem que a embocadura da Lagoa dos Patos fosse a foz de um grande rio. O primeiro registro de transposição da Barra do Rio Grande é de 1737, quando o Brigadeiro José da Silva Paes chegou para iniciar o povoamento desta região. Segundo historiadores, as pessoas que visitavam a região não acreditavam no seu desenvolvimento, ou mesmo que viesse a se constituir uma cidade ali, devido às condições naturais pouco favoráveis. Hoje, o riograndino é também chamado jocosamente de “comedor de areia”. A cidade fica entre o mar e a Lagoa do Patos, sujeita à areia levada pelos fortes ventos.

A fundação da cidade de Rio Grande está ligada à necessidade de ocupação do Rio Grande do Sul e de dar apoio à Colônia do Sacramento, no Estuário do Prata. Várias expedições passaram por aquela região desde o início do século XVI, mas somente na década de 1530, é que a expedição de Martim Afonso de Souza atribuiria a denominação da Barra do Rio Grande como “Rio de São Pedro”. Um século mais tarde, a região seria procurada por tropeiros paulistas e lagunenses, em busca de gado e couro.

A fundação de Rio Grande ocorreu em 19 de fevereiro de 1737, e em 27 de janeiro de 1835, Rio Grande foi elevada à categoria de cidade.

Início da segunda etapa

Com a visita ao Porto do Rio Grande, a Chevrolet Flexpedition Portos Abertos inicia a segunda etapa da viagem pela história dos portos brasileiros. No total serão cinco etapas. A primeira etapa já visitou os portos de Santos e São Sebastião (SP); Paraty, Angra dos Reis, Itaguaí e Rio de Janeiro (RJ).

A segunda etapa, iniciada sexta-feira última (06/06/2008), no Porto de Rio Grande (RS), passará pelos portos de Laguna, Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul (SC) e Paranaguá e Antonina (PR), voltando novamente para São Paulo, no dia 13 de junho.

A caravana da Chevrolet Flexpedition Portos Abertos

A caravana Chevrolet Flexpedition Portos Abertos é formada pelos veículos Chevrolet S10 Turbo Diesel 2.8, Astra Hatch, Vectra Elite, Vectra GT, Meriva Easytronic e Tracker.

Participaram da visita ao Porto do Rio Grande, nesta segunda etapa da expedição, o coordenador e chefe da expedição, Luiz Cezar Fanfa; Pedro Luiz Dias, diretor de Comunicação Social da GM do Brasil; Marco Antonio Kraemer, gerente de Relações Governamentais da GM; Fabiano Mazzeo, assessor de imprensa da GM; Bernardo Pansera, estagiário da GM; Pedro Danthas, fotógrafo da expedição; Nereu Leme, redator da expedição; e, Anderlin Valério Junior, cinegrafista da expedição.

Participam como jornalistas expedicionários: Antônio Carlos da Silva, da TV Bandeirantes, de Curitiba/PR; Celso Ferlauto, do programa Veículos e Velocidade (RS); Cezar Bresolin, do jornal O Sul e TV Pampa (RS); Licináira Barroso, do site Auto Pista (MG); Marcus Copetti, do jornal NH (RS); Renato Rossi e Luiz Tanaka, do jornal Correio do Povo (RS); Vinícius Ferlauto, do Jornal do Comércio (RS); Diogo de Oliveira, da agência Auto Press (RJ); Wanderley Perez, do Diário de Teresópolis (RJ); Rômulo Felipe, da revista Test Drive (ES); Guilherme Arruda, da revista Transporte Moderno (SP); e, Isnar Ruas, da agência Intermédio (RS).

200 Anos da Abertura dos Portos

A aventura coincide com a comemoração dos 200 anos da abertura dos Portos Brasileiros pela Família Real Portuguesa e comemora os 100 anos de fundação da General Motors Corporation e os 20 anos da injeção eletrônica de combustíveis, fabricada pela Bosch, no Brasil.

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